Construção do século XIX.
A matriz é de propriedade da Arquidiocese de Diamantina.
Histórico
Segundo informações obtidas com o Sr. Etiene Marinho Trindade Filho, de 75 anos, morador do distrito, por volta de 1.910, a Matriz ainda não possuía as duas torres na fachada frontal. Estas foram construídas em uma época posterior por pedreiros baianos objetivando a colocação dos sinos em bronze, vindos de Portugal, inclusive um deles com a inscrição: “Dom Pedro II, Imperador do Brasil”, datado de 1891.
Ainda segundo o Sr. Etiene, por volta de 1955, o piso da Matriz que antes era de tabuado de madeira foi substituído por ladrilho hidráulico. E o forro de madeira, em peças largas, acabou sendo substituído por PVC branco.
De acordo com o primeiro Inventário de Proteção do Acervo Cultural de Curvelo, elaborado em março/2001 pela empresa Rede Cidade, a Matriz Nossa Senhora do Livramento passava por uma restauração naquela época. Alguns esteios haviam sido substituídos por concreto porque na reforma ocorrida anteriormente, onde foi feita a troca do piso, as peças de baldrame (barrotes) foram retiradas, o que acabou por enfraquecer a estrutura. Com isso, a Igreja acabou cedendo aproximadamente uns 20cm e por essa razão a colocação dos esteios de concreto. Segundo consta ainda no Inventário de 2001, o projeto de restauração contemplava a recuperação estrutural da Igreja com reforço completo de suas fundações. A alvenaria seria cortada em alguns pontos para que fossem embutidas colunas de concreto armado. As trincas seriam tratadas individualmente, utilizando o grampeamento com ferragens e argamassa. O reboco enfraquecido seria retirado e utilizar-se-ia argamassa de cimento, cal e areia lavada. As calhas do telhado seriam ampliadas, evitando o represamento da água que poderia causar infiltração. As telhas danificadas seriam substituídas e o forro da nave central seria refeito em madeira de lei.
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